A guerra nos tempos de Trump
Presidente trata chefes de estado como se estivesse em "O Aprendiz"
Já adianto que por Volodymyr Zelensky não tenho nenhuma simpatia. Por Donald Trump, nutro certo asco. Pelo vice J.D. Vance, a mais absoluta repulsa.
Eram os três ontem no Salão Oval da Casa Branca a bater boca de forma grotesca durante encontro cujo objetivo, parece, era anunciar um acordo bizarro: Zelensky estava prestes a entregar aos EUA minerais raros como forma de pagamento pela ajuda militar que o país — formalmente um aliado — vem prestando para a Ucrânia há três anos. Uma loucura absoluta. Trump assumiu a presidência e resolveu mandar a fatura para um chefe de estado de uma nação aliada em guerra. Como se fosse o gerente do departamento financeiro de uma empresa qualquer que precisa fechar o balanço e passar a régua nos recebíveis.
Bizarrice maior ainda foi Zelensky aceitar cobrança nesses termos, achando que os EUA iriam proteger suas fronteiras dias depois de Trump demonstrar todo seu fetiche por Vladimir Putin, em tese o “inimigo”.
(Aqui, uma observação. O cérebro dos bolsonaristas e da extrema-direita brasileira bugou de vez com Trump se juntando a Putin. O que faremos com as bandeirinhas da Ucrânia nos nossos perfis das redes sociais? Putin é do bem ou do mal? Alguém nos ajude! Carluxo, Nikolas, Gusttavo Lima, o que temos de pensar agora?)
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