Assim surgiu Schumacher

Na Bélgica, em 1991, o pobre Gachot deu lugar ao heptacampeão

O repórter engajado: “Gachot why?”

Cobri meu primeiro GP na Bélgica, onde a F-1 aterrissa neste fim de semana, em 1990. Quando me perguntam qual corrida é legal de ver na Europa, sempre indico Spa-Francorchamps. Em tempos de autódromos moderníssimos, pistas de rua em Miami e Las Vegas, provas noturnas e feéricas, ao lado de Monza, Suzuka, Interlagos e Silverstone, Spa é o que sobrou de uma F-1 que, receio, não existe mais.

Mas não estou aqui para chorar pitangas nostálgicas, as coisas são como são. O que, claro, não apaga a História e a histórias.

Vamos para 1991. De todos os GPs da Bélgica que cobri, foi o mais importante. Porque foi naquele ano que apareceu um alemãozinho do nada chamado Michael Schumacher.

Coisa rara, guardo algumas fotos daquele fim de semana. E o relato que segue foi publicado em 2021 no meu livro “Ímola 1994”, que terá uma segunda edição daqui a um ou dois meses. As fotos que acompanham este texto estarão nela. Todas de minha autoria, inclusive aquelas em que apareço – minha extraordinária câmera Canon Epoca tinha “timer”, vejam só...

Divirtam-se. E se puderem um dia ver essa corrida, não meçam esforços.