Não sei vocês, mas eu gosto de saber como andam as empresas por aí. Não, não tenho nenhum interesse por balanços, finanças, taxas, câmbio, ações, arcabouço fiscal, reforma tributária, não entendo nada disso, tenho raiva do “mercado”, dinheiro só sei que serve para gastar – quando tenho.
Mas gosto de marcas, das histórias das firmas, de saber como elas começaram e acabaram, principalmente aquelas que, claro, fazem parte do nosso cotidiano. A parada lá das Lojas Americanas mexeu com todo mundo, claro. Afinal, é onde se compram ovos de Páscoa. E vocês lembram das Lojas Brasileiras? Eu era criança e achava que eram rivais mortais, Americanas e Brasileiras. Quem trabalhava numa não podia ser amigo de quem trabalhava na outra. Tipo Brahma x Antarctica, Coca x Pepsi, Corcel x Opala, Colgate x Kolynos, Bradesco x Itaú, Varig x Vasp, Pão de Açúcar x Peg-Pag, Bamba x Kichute. E me fascinam as histórias do Mappin, da Mesbla, da Arapuã, da Sears... Pô, tem um shopping em São Paulo que foi erguido no prédio da… Sears! Fico chocado quando comento com alguém com menos de, sei lá, 30 anos, e não provoco reação nenhuma. Os jovens não sabem o que é a Sears! Como assim? Imagine se me meter a falar da Sandiz.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Flavio Gomes - Gira Mondo para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.