Da Normandia, guardo um criquet. Em português, “grilo”. Trata-se, segundo o texto da embalagem, de uma réplica de um dispositivo muito importante usado pelos paraquedistas que na noite de 5 de junho de 1944, parece que eram 24 mil, foram lançados para tomar pontes e estradas que seriam depois usadas pelos soldados desembarcados nas praias de Omaha, Sword, Utah, Gold e Juno. Era a única forma de avançar pelo interior da França e expulsar os nazistas do país. Sem o controle daquelas pontes e estradas, o Dia D não daria em nada, porque os alemães explodiriam a porra toda e os caras ficariam confinados nas praias, teriam de dar meia-volta e cruzar o Canal da Mancha para a Inglaterra de novo com o rabinho entre as pernas molhadas.
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