Daqui a menos de dez dias Donald Trump volta a ser presidente dos Estados Unidos, o maior país do mundo etc. É um histrião que ganhou fama quando, já aos 57 anos de idade, passou a apresentar um programa idiota de TV em que demitia pobres coitados escalados para lutar por uma vaga de executivo em alguma de suas empresas. Essa merda foi replicada em vários países, inclusive no Brasil. Antes disso herdou os negócios imobiliários do pai, deu com os burros n’água várias vezes, levantou uns prédios, acabou ficando rico.
Trump se elegeu no final de 2016 com menos votos que Hillary Clinton, o que o bizarro sistema eleitoral norte-americano permite. Cretino absoluto, é um perfeito palhaço que vive de criar ruídos, atacar minorias, xenófobo, assediador, misógino, nacionalista, vulgar, grosseiro, mal-educado, prepotente, arrogante, mentiroso, violento, armamentista, homofóbico, negacionista da ciência e da crise climática, um completo imbecil. Perdeu a reeleição e convocou seus seguidores para impedir que Joe Biden fosse consagrado presidente invadindo o Capitólio. Morreram cinco pessoas.
Em outros tempos, alguém como Trump jamais se candidataria novamente. Os escrúpulos da moralista sociedade norte-americana não permitiriam. Por muito menos Richard Nixon renunciou e Bill Clinton caiu em desgraça por causa de um boquete. Mas Trump não só ficou impune após a barbárie de 6 de janeiro de 2021, o dia da invasão do Capitólio, como, no ano passado, se reelegeu. Desta vez, de lavada.
O ano mal começou e antes mesmo de tomar posse Trump fez um discurso ameaçando usar a força para ocupar a Groenlândia, que pertence à Dinamarca, e tomar o Canal do Panamá. Sugeriu também anexar o Canadá para transformá-lo no 51º Estado dos EUA e a mudança do nome do Golfo do México para Golfo da América.
Em outros tempos, o mundo inteiro pararia tudo que estivesse fazendo e diria: opa, que porra é essa?
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